A Vida A Obra e A Ordem Do Senhor Jesus
Os primeiros cristãos pensaram em sua relação com Cristo como um CAMINHO, algo no qual deveriam andar, um rumo claro e definido para suas vidas.
A PORTA
I – A VIDA E A OBRA DE JESUS CRISTO
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14.6
Jesus não disse que veio para trazer uma verdade. Ele disse “Eu sou a verdade…”. Jesus não veio trazer uma religião, nem uma filosofia, nem um conjunto de regras como código de conduta. Jesus veio trazer Ele mesmo, Ele é a vida.
Para receber esta vida temos que conhecêlo. Devemos saber quem Ele é, de onde veio, o que Ele falou, o que Ele fez, onde Ele está, etc..
Quando ouvimos sobre a vida e a obra de Jesus, o propósito é trazer a fé em nosso amado Senhor Jesus Cristo.
Esta fé em Cristo é que nos salva de uma vida longe de Deus e suas consequências.
Esta fé não vem de nós, vem de Deus pela operação do Espírito Santo (Efésios 2.4,5,8,9).
Vamos, pois, receber e crer nas verdades que a palavra de Deus testifica sobre Jesus.
1. JESUS É ETERNO
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” João 1.1-3
Antes de nascer em Belém, Jesus já existia, como Verbo, com o Pai (João 1.1-3; 16.28).
Por meio dele todas as coisas foram criadas, nos céus e na terra (Colossenses 1.15-17).
2. TORNOU-SE HOMEM
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1.14)
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2.5-8)
Jesus, ser eterno, deixou sua habitação divina e veio habitar entre os homens. Quando a Palavra diz que Ele esvaziou-se da sua divindade, significa que Ele, de Criador, fez-se como uma de suas criaturas (João 1.14; Filipenses 2.6,7).
Devemos confessar que Jesus veio em carne, isto é, fez-se homem como nós (1 Timóteo 3.16; 1 João 4.2).
3. SUA VIDA FOI PERFEITA E IRREPREENSÍVEL
O qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca…” 1 Pedro 2.22″
Jesus, como homem, passou pelas mesmas tentações que passamos. Em todas as coisas Ele foi tentado (Hebreus 4.15).
Como homem, em suas limitações e fraquezas, Ele poderia ter pecado. Mas Ele nunca pecou (1 Pedro 2.22)
A razão disto não é porque Ele era divino, mas porque espontaneamente sempre decidiu fazer a vontade do Pai (João 4.34; 1 João 3.5).
4. SUA OBRA FOI TREMENDA E GRANDIOSA
“…como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espirito Santo e poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele…” Atos 10.38
Muitos milagres, prodígios e sinais Jesus fez entre os homens (João 20.30,31; Atos 2.22; 10.38). Ele pregava e ensinava com graça, curava enfermos, expelia demônios, ressuscitava mortos, mas não pela sua força, mas sempre em dependência do poder do Espírito Santo (Lucas 4.18 e 19).
5. MORREU PELOS NOSSOS PECADOS
“Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moido pelas nossa iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 2 Coríntios 5.21
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” (Isaías 53.5,6)
“Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5.21)
“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5.8)
Quando Adão pecou contra Deus, a consequência foi a morte, isto é, perda da vida e comunhão com Deus. E porque todos os que nascem, nascem em Adão, herdam as consequências do pecado (Romanos 5.12). Assim sendo, a justiça divina exigia a morte devido ao pecado (Romanos 6.23).
Mas quem poderia pagar esta sentença? Só um homem santo, Jesus Cristo. Ele morreu no lugar do homem, tomou o nosso lugar (Romanos 5.8-10; 2 Coríntios 5.21).
Agora, podemos compreender porque era necessário Jesus subir à cruz, derramar seu precioso sangue, e morrer por nós (Isaías 53.6).
Vejamos abaixo um quadro completo do significado amplo da morte de Jesus:
CONSEQUÊNCIA DO PECADO | SOLUÇÃO PARA O PECADO |
1. O homem ofendeu a santidade de Deus e provocou a Sua ira. (Romanos 1.18) | 1. A morte de Jesus foi propicia-tória, isto é, aplacou a ira de Deus. (Romanos 3.25) |
2. O homem está condenado ao castigo da morte eterna. (Romanos 6.23) | 2. A morte de Jesus foi um sa-crifício, isto é, Ele se deixou ser castigado em nosso lugar, tomando sobre si a morte eterna. (Efésios5.2) |
3. O homem se tornou escravo de Satanás e do pecado. (Efésios 2.1-3) | 3. A morte de Jesus foi redentora, isto é, Ele nos resgatou da escravidão de Satanás e do pecado. (Romanos 3.24) |
4. O homem perdeu a comunhão com Deus. (Isaías 59.2) | 4. A morte de Jesus foi reconci-liadora, isto é, Ele nos restaurou a comunhão com Deus. (2 Coríntios 5.18-20) |
Como já houve propiciação, sacrifício e redenção, agora Deus reaproxima o homem dEle e faz com que o homem goze novamente de sua amizade e amor.
6. RESSUSCITOU
…ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possivel fosse ele retido por ela.” Atos 2.24
O evangelho não proclama que a obra de Jesus terminou com sua morte e sepultamento numa tumba. Não. Ele ressuscitou (Atos 2.24; 1 Coríntios 15.3,4). E a ressurreição prova que Ele realmente veio do Pai, falou da parte dele, e que Ele era o que dizia ser (1 Coríntios 15.14-22). A ressurreição de Cristo também é o fundamento da esperança da nossa ressurreição com Ele. GLORIOSO É JESUS!
7. FOI EXALTADO
“Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” Atos 2.36
“Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:9-11)
Porque Jesus se fez homem, em tudo realizou a vontade do Pai, foi obediente até a morte de cruz, Deus o exalou sobremaneira e lhe deu o Nome que está acima de todo nome (Atos 2:33-36; Filipense 2:5-1, Desta o constituiu SENHOR e lhe deu domínio sobre todas as coisas (Etésios 1:20-22)
Devemos confessar Jesus como nosso SENHOR!
8. VOLTARÁ
“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória.” Mateus 24:30
A maior notícia que o mundo terá nos últimos dias é do retorno de Jesus à terra. Ele virá como Senhor dos senhores e Rei dos reis. Os salvos O contemplarão com alegria.
Os incrédulos O verão com lamentos (Mateus 24:30). Como Jesus ascendeu aos céus, ao trono de Deus, virá do mesmo modo (Atos 1:9-11).
Por não sabermos a hora da Sua volta, devemos aguardá-lo em santidade (2 Pedro 3:9-14; Apocalipse 22:20).
II – A PORTA DO REINO
“Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.” Atos 2:38
Para fazermos discípulos, temos que falar sobre a Porta do Reino. Se cremos na vida e obra do Senhor Jesus, agora devemos obedecer o que Ele nos manda, aquilo que faz parte da Porta do Reino.
A palavra de Deus nos diz o que é a Porta:
- Arrependimento
- Batismo
- Dom do Espírito Santo
São três coisas: dois mandamentos e uma promessa que devem ser experimentados na entrada da Porta do Reino.
Estas demandas para passarmos pela Porta visam provar nossa obediência ao evangelho do Senhor Jesus.
1. ARREPENDIMENTO
“Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho, salvá-la-á. Que aproveita ao homem, ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8.34-36)
“Assim, pois, todo aquele que dentre vos não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” (Lc 14.33)
Na ordem que o Senhor Jesus deu de pregar o evangelo. o arrependimento é uma das demandas.
Diz em Lucas 24,47:
“…e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém”.
Arrependimento, em grego metanóia, significa mudança de mente, que resultará em mudança de atitude.
O nosso problema para com Deus não está somente nas coisas erradas que fazemos, nossos atos, mas, sim, na nossa posição, atitude interior de independência e rebelião para com Ele.
Na verdade, todos os meus atos são decorrentes de uma atitude e uma disposição interior que tenho em relação a Deus.
Quando em meu interior há um princípio de independência (faço o que quero, sou dono da minha vida), obviamente os meus atos e as coisas que eu vou fazer no meu dia a dia não vão agradar a Deus.
O seu objetivo é atingir a raiz do problema: que eu mude de atitude. De uma atitude de independência para uma atitude de dependência; de uma atitude de rebelião (faço o que me dá na cabeça), para uma atitude de submissão (estou sujeito a Cristo em tudo).
Quando mudamos nossa atitude para com Deus, mudam também nossos atos (deixo de fazer algumas coisas que considero erradas), mas se permaneço no meu interior com a atitude de independência, logo voltam os velhos e conhecidos atos.
Pelo conceito comum, arrependimento é entendido por um sentimento de tristeza em relação aos pecados cometidos.
Agora, Deus está nos dando algo mais sólido: por meio de um verdadeiro arrependimento chegamos a ter nosso interior totalmente mudado, vivemos uma nova vida, estamos numa relação certa para com o Senhor.
Com isto Deus nos dá uma nova fonte de vida e não um código de moral. É marcante a diferença entre a essência que a vida produz e a aparência que decorre do código de moral.
Este arrependimento ocorre na vida daquele que tem fé verdadeira, que foi produzida no coração pela proclamação da verdade de Cristo, entendendo que Ele é o Filho de Deus, que
Ele é o Senhor e o porquê de sua obra.
ATITUDE ANTERIOR
Rebelião (faço o que me dá na cabeça)
Independência
ATITUDE NOVA
Submissão (estou sujeito a Cristo em tudo)
Dependência
Nessa ilustração, os galhos representam os pecados (05 Os), e a raiz da árvore representa o pecado (a lião e independência).
Se cortarmos os galhos mas deixarmos a raiz (o pecado), o problema os galhos vão começar a crescer novamente. & cortar a raiz da árvore. “Já está posto o machado á raiz das árvores, toda árvore, pois que não produz bom fruto, é cortada e lançada ao fogo. (Mateus 3.10).
Ver também Mateus 7:17 a 20
Como fazer isto?
Arrependendo-nos.
Isto é, abandonando a independência, e passando a ser dependentes de Deus.
O Senhor Jesus nos aponta quatro implicações do arrependimento (Marcos 8.34,35 e Lucas 14.33):
- Negar a si mesmo.
Não é negar apenas alguns pecados. É… - Tomar a cruz.
Mas o que é tomar a cruz? Significa… - Perder a vida.
Até hoje eu mandava na minha vida, decidia conforme minha vontade. Mas agora, voluntariamente, eu entrego o direito da minha vida ao meu novo Senhor, Jesus. Ele passa a ser meu dono, e eu passo a fazer a Sua vontade. Mas arrependimento também envolve… - Renunciar a tudo que possui.
Se Jesus passa a ser o Senhor da minha vida, tudo o que eu sou e possuo é dele: família, emprego, casa, móveis, carro, salário, etc. Ver Mateus 13.44 a 46.
Em face desta verdade podemos observar que hoje ha no mundo três tipos de homens.
O primeiro não quer saber de Deus.
O segundo está muito interessado em Deus.
O terceiro vive para Deus.
São eles:
O INCRÉDULO:
É alguém que não tem interesse em Deus.
Qual é o seu problema? É que governa a sua vida.
Controla todas as áreas de sua vida conforme a sua vontade e para seu próprio prazer.
Tem o EU no centro de sua vida. Ele vive para si mesmo.
O RELIGIOSO:
É muito diferente do incrédulo. Acredita em Deus. Lê a Bíblia, ora, canta, vai a reuniões, chama Jesus de Senhor, etc.
Mas qual é o seu problema? O mesmo do incrédulo. Tem o EU no centro. Vive para si mesmo. E Deus?
Deus existe para abençoálo, curá-lo, servi-lo e salvá-lo. É um quebra-galho.
Este está pior do que o incrédulo porque está se enganando.
O DISCÍPULO:
Não vive mais para si mesmo. Vive para Deus.
Toda a sua vida está estruturada em função da vontade de Deus.
Jesus é o SEU SENHOR.
Este experimentou um verdadeiro arrependimento.
Que diferença entre um discípulo e um religioso!
2. BATISMO
“…porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes.” Gálatas 3.27
O Senhor Jesus, depois da sua morte e ressurreição e antes da sua ascensão, deu uma ordem universal aos seus discípulos: o batismo (Mateus 28.18-20; Marcos 16.15,16).
Em Gálatas 3.27 temos a definição bíblica do batismo.
Aquele que é batizado mediante a fé e o arrependimento, é colocado em Cristo e dele revestido.
Batizar (do grego bapto) significa submergir. Por esta razão, na Bíblia, os que se convertiam eram batizados em água por imersão.
Por estarmos em Cristo, tudo o que pertence a Ele, as bênçãos da Sua vida e salvação, também pertencem a nós como herança. Pelo batismo, delas nos asseguramos.
Toda Sua experiência é nossa pela fé. Somos participantes das realidades que aconteceram com Jesus (Romanos 6.1-6 e Colossenses 2.12-15):
- Sua morte é nossa morte. Morremos com Ele para o pecado, o mundo e o domínio de Satanás
- Sua ressurreição é nossa ressurreição. Agora temos uma nova vida em Cristo para servirmos a Deus;
- Sua exaltação pelo Pai como Senhor é nossa vitória sobre os poderes do mal. “Ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.6).
Toda Sua obra salvadora também é aplicada em nós pela fé:
- somos salvos do mundo, do pecado edo diabo (Marcos 16.16);
- somos perdoados dos nossos pecados (Atos 2.38);
- somos introduzidos no corpo de Cristo, que é a igreja, e feitos discípulos (Mateus 28.18-20 e Atos 2.41,42).
3. BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
“…mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” Atos 1.8
Há uma diferença entre habitação do Espírito e o batismo no Espírito. A habitação do Espírito se dá na conversão, comunicando-nos a vida de Cristo (Romanos 8.9,16).
O batismo no Espírito se dá após nossa conversão, comunicando-nos o poder de Cristo. Com isto queremos dizer que todo discípulo, aquele que tem a vida do Espírito, deve, agora, buscar e se apropriar do poder do Espírito imediatamente. JÁ!
A palavra de Deus nos revela o que é o batismo no Espírito Santo:
- É uma promessa e mandamento (Atos 1.4,5);
- É receber poder (Atos 1.8);
- E um dom, um presente (Atos 2.38). Não é um prêmio, porque um prêmio é dado como recompensa pelo esforço de quem o recebe. O dom, ao contrário, é dado pela virtude do doador;
- É para cada um de nós que o Senhor chamou (Atos 2.39);
- Cristo é o batizador, o meio é o Espírito Santo e 0 candidato é o discípulo (Mateus 3.11). Cristo, que está em nós, quer nos batizar no Espírito Santo, submergirnos, fazer fluir os rios de águas vivas, liberar Seu poder em nós.
Veremos três implicações do poder do Espírito Santo em nós:
- Poder para sermos testemunhas do Senhor Jesus Cristo
(Atos 1.8); - Poder para cumprir as demandas da palavra de Deus
(Romanos 8.2,4); - Poder para sermos transformados à imagem de
Jesus (2 Coríntios 3.18).
Uma das bênçãos do batismo no Espírito Santo são os seus dons.
Um dos dons que se manifesta é o falar em línguas.
“Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas” (Atos 2.4).
É uma consequência do batismo no Espírito Santo.
Como podemos receber o batismo:
- Ouvir a palavra de Deus e nela crer (Gálatas 3.5)
- Pedir com fé e apropriar-se (Lucas 11.13)
- Deixar fluir do interior as águas do Espírito, dando graças a Deus, louvando e falando em línguas (João 7.37-39).
III – A ORDEM DE JESUS
“Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.” Mt 28.18-20
Depois que o Senhor ressuscitou, nos deu uma ordem:
Fazei discípulos.
UM DISCÍPULO É ALGUÉM QUE CRÊ EM TUDO O QUE CRISTO DIZ E FAZ TUDO O QUE ELE MANDA.
A palavra que mais é atribuída aqueles que seguem a Cristo é discípulo.
Aparece cerca de 250 vezes no Novo Testamento.
Devemos nos acostumar a usar mais o termo discípulo, porque:
- é o termo mais abrangente, que expressa com mais exatidão a realidade de vida de alguém que pertence ao Reino de Deus.
- é o termo que Jesus, os apóstolos e os nossos primeiros irmãos escolheram e usaram.
Na palavra de Deus não existe uma pessoa que seja convertida e não seja discípula.
Salvo, crente, convertido, todos estes termos se referem ao discípulo.
É comum encontrarmos pessoas que se dizem convertidas, crêem sinceramente que são salvas, mas que, contraditoriamente a isto, dizem que seu alvo é serem submissas a Cristo, seu desejo é “um dia” ser totalmente consagradas e entregues a Ele.
Ora, isto é uma grande contradição, pois como alguém pode se considerar salvo ou convertido se ainda não se entregou total e incondicionalmente ao Senhor Jesus?
Como é feito um discípulo?
Jesus nos responde em Mateus 28.19,20:
- A ordem para obedecer: “fazei discípulos”
- O meio para integrá-los no corpo de Cristo: “batizando-os”
- O alvo para levá-los à maturidade: “ensinando-os”.
A igreja primitiva foi obediente à ordem de Cristo. Atos 2 diz que nossos primeiros irmãos:
- Faziam discípulos
- Batizando-os (v. 41)
- Ensinando-os (v. 42)
Tudo o que a igreja precisa fazer hoje é obedecer a ordem do Senhor Jesus:
Fazei discípulos.
SEJAMOS DISCÍPULOS DE CRISTO E FAÇAMOS DISCÍPULOS A CRISTO.
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